Trago marcas em meu peito
Já caí ferido em meu leito
Já lutei nas noites sem lua
Já me perdi pelas ruas
Já viajei no silêncio do quarto
Já queimei todos os retratos
Já fiz juras que nunca mais
Já saí sem olhar pra trás
Já achei o que não procurava
Já cantei enquanto me queimava
Já duvidei que ainda podia
Já procurei por um sorriso
Já encontrei tudo isso
Na incerteza, na tristeza na alegria.
terça-feira, 20 de março de 2012
terça-feira, 6 de março de 2012
Águas de carnaval
Desfez-se o sorriso no horizonte
Entardecer, na revoada das garças
O sol despedia-se por trás do monte
O tempo perdia-se nas asas
A chuva ensopou aquela decepção
Nada sobrou daquela fuga
Ensopou roupa perdeu-se a noção
O que antes claro agora turva
A incerteza do futuro era presente
O presente infinito era amargo
E toda volta era ausente
O beijo agora com gosto de escarro
O desejo único, último e verdadeiro
Naquela tarde molhada de fevereiro
Entardecer, na revoada das garças
O sol despedia-se por trás do monte
O tempo perdia-se nas asas
A chuva ensopou aquela decepção
Nada sobrou daquela fuga
Ensopou roupa perdeu-se a noção
O que antes claro agora turva
A incerteza do futuro era presente
O presente infinito era amargo
E toda volta era ausente
O beijo agora com gosto de escarro
O desejo único, último e verdadeiro
Naquela tarde molhada de fevereiro
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