terça-feira, 9 de março de 2010

Contemplação

Do meu santuário sagrado que a mim foi confiado, olho para o firmamento e sinto uma brisa em meu rosto, e ela me confidência coisas que já não me espanta, mas, no entanto fala de coisas que tira meu sono e quase perdo a esperança, fala de uma paz passageira, de uma doce brincadeira, de um sorriso de criança. Que sempre há um mel nos sonhos pueris e desejos ardorosos juvenis, Mas quando a maturidade chegar junto com a primavera não me desanimeis pela amada que espera, mas devesse preparar-me pra uma possível guerra que está por vir e que quando as trombetas soarem no norte e que a certeza for à morte e sem hesitar meu inimigo derramar-me lágrima de sangue, mas nem se quer por um instante devereis parar de lutar, e se a alva for a certeza, terei na alma outra comigo que nas tardes de domingo eu fui feliz com minha amada.

Hamilton Queiroz

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